Meu grito, meu protesto, minha cobrança

Semana da Pátria em Portel, município do arquipélago do Marajó. No desfile escolar, estudantes e educadores levaram faixas de protesto, botando o dedo nas feridas dos governantes, daqui e de acolá, cobrando seriedade na aplicação dos recursos públicos.



Nas duas fotos enviadas por Charlem Sarges, que o Ver-o-Fato selecionou, vê-se na primeira delas três faixas que cobram "transparência com recursos da educação", uma frase do pacifista Martin Luther King ( "quem aceita o mal sem protestar coopera com ele") e na terceira faixa sobra até para o prefeito do município ( "prefeito, seu mandato é fraco e pertence ao povo".

Na segunda foto, o cartaz, erguido por uma manifestante, pergunta: "cadê os impostos e geração de emprego e renda gerados pela exploração de Caxiuanã", referindo-se à reserva extrativista ambiental existente no Marajó, que é administrada pelo governo federal - leia-se Museu Goeldi.

Como se vê, perguntas e cobranças pertinentes não faltam.

O que falta são respostas das autoridades. 


Sem enrolação ou demagogia.

Fonte: Ver-o-Fato
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