Um paciente, que foi agredido a facadas e precisou de cirurgia no Hospital Municipal Wilson da Mota Silveira, em Portel, no arquipélago do Marajó, permanece internado na enfermaria local, em recuperação, sem ter sequer um lençol na cama e com as condições de recuperação bem precárias, correndo risco de contaminação.
Jonison da Silva Viana está com sonda de urina e tomando bolsa de sangue, tudo de forma improvisada pela equipe médica que o atendeu no hospital municipal.
A família do paciente denuncia a precariedade, mas afirma que Jonilson foi bem atendido pelo médico de plantão e pela equipe de enfermagem. Apesar das más condições da enfermaria, ele se recupera bem, mas ainda não tem previsão de alta.
Conforme se vê na foto, além de permanecer deitado no plástico da cama de enfermaria, o paciente está só de cuecas, sem nenhuma bata do hospital; a cama está com a pintura descascada e o ambiente sem condições de atendimento.
As más condições do hospital municipal foram denunciadas à justiça pelo MP
No começo deste mês de outubro, o Ministério Público do Estado ajuizou ação civil pública, em face da precária estrutura e atendimento no Hospital Wilson da Mota Silveira.
O juiz Lucas Furlan determinou à prefeitura municipal um prazo de até 120 dias para a realização de reforma completa de todos os ambientes do hospital, especificando que a Secretaria de Saúde tem que fazer a retirada de infiltrações, remoção do mofo e revitalização das paredes do prédio, além de apresentar um cronograma de execução das obras de revitalização da unidade de saúde.
O relatório do MP, a partir da vistoria realizada no hospital apontou, entre outros problemas, que a cobertura está danificada; portas e maçanetas danificadas; que é preciso construção de banheiro acessível; reparo geral das instalações elétricas; manutenção e compras dos equipamentos de uso médico e laboratorial; instalação de ventiladores ou aparelhos de ar-condicionado; readequar a gestão do lixo comum e contaminado num espaço apropriado; tratamento dos contaminantes das águas provenientes dos banheiros e lavanderia antes do seu lançamento para a rede de esgoto comum, entre outras medidas que precisam ser viabilizadas.
O magistrado proferiu na sentença, que que há risco "de dano irreparáve que o precário funcionamento do hospital representa para a população dependente dos serviços prestados pela Unidade de Saúde".
O Portal Roma News entrou em contato com assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Portel e aguarda informações sobre as condições do hospital municipal e a situação do paciente.
Fonte: Roma News
Crédito: Reprodução |
A família do paciente denuncia a precariedade, mas afirma que Jonilson foi bem atendido pelo médico de plantão e pela equipe de enfermagem. Apesar das más condições da enfermaria, ele se recupera bem, mas ainda não tem previsão de alta.
Conforme se vê na foto, além de permanecer deitado no plástico da cama de enfermaria, o paciente está só de cuecas, sem nenhuma bata do hospital; a cama está com a pintura descascada e o ambiente sem condições de atendimento.
As más condições do hospital municipal foram denunciadas à justiça pelo MP
No começo deste mês de outubro, o Ministério Público do Estado ajuizou ação civil pública, em face da precária estrutura e atendimento no Hospital Wilson da Mota Silveira.
O juiz Lucas Furlan determinou à prefeitura municipal um prazo de até 120 dias para a realização de reforma completa de todos os ambientes do hospital, especificando que a Secretaria de Saúde tem que fazer a retirada de infiltrações, remoção do mofo e revitalização das paredes do prédio, além de apresentar um cronograma de execução das obras de revitalização da unidade de saúde.
O relatório do MP, a partir da vistoria realizada no hospital apontou, entre outros problemas, que a cobertura está danificada; portas e maçanetas danificadas; que é preciso construção de banheiro acessível; reparo geral das instalações elétricas; manutenção e compras dos equipamentos de uso médico e laboratorial; instalação de ventiladores ou aparelhos de ar-condicionado; readequar a gestão do lixo comum e contaminado num espaço apropriado; tratamento dos contaminantes das águas provenientes dos banheiros e lavanderia antes do seu lançamento para a rede de esgoto comum, entre outras medidas que precisam ser viabilizadas.
O magistrado proferiu na sentença, que que há risco "de dano irreparáve que o precário funcionamento do hospital representa para a população dependente dos serviços prestados pela Unidade de Saúde".
O Portal Roma News entrou em contato com assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Portel e aguarda informações sobre as condições do hospital municipal e a situação do paciente.
Fonte: Roma News