Desde 2011, quando ocorreu a primeira grande operação da Polícia Federal nesta região da Ilha do Marajó, que na cidade de Salvaterra havia uma tensão de como seria o desfecho das investigações sobre as lideranças das entidades representativas dos pescadores do município, após todo trabalho de investigação policial.
Reprodução |
Muito foi dito e até publicado em sites e agências de notícias sobre os números alarmantes de pescadores numa cidade com pouco mais de 20 mil habitantes na época.
Nesta segunda feira 25, uma nova ação da Polícia Federal na cidade teve como alvo direto o Presidente da Colônia de Pescadores Z2, senhor Celio Paraense. Segundo fontes ligadas a entidade, Celio estaria respondendo há cerca de 13 processos na Justiça Federal, dentre os quais, um já teria sido concluso por condenação a onze anos de prisão em regime fechado e, desde 2014 o presidente da entidade já teria sido impedido, pela justiça de assinar qualquer documento pela Colônia de Pescadores e até mesmo de adentrar o imóvel onde é a sede da entidade. No entanto, toda documentação referente às decisões e trâmites judiciais estaria sendo retida por um homem que, segunda a fonte, estaria se passando por advogado junto a Colônia de Pescadores de Salvaterra, tendo assumido a função de representar o Presidente, como procurador.
Todos os processos a que Célio Paraense responde estariam sendo julgados a revelia, sem nenhuma defesa, inclusive o próprio prédio da entidade estaria para ser leiloado para pagamento de dívidas.
A operação da Polícia Federal em Salvaterra teve o objetivo de cumprir determinação da Justiça Federal, com mandado de prisão, que teve como alvo Celio José Paraense da Silva, 67 anos. Ele foi localizado na sua residência, onde recebeu o comunicado oficial da sua condenação e que teria que acompanhar os policiais federais para Belém, para cumprir a pena estabelecida de Justiça Federal.
Toda situação que envolve a Presidência da entidade tem reflexo direto na vida de seus associados. Devido a isso, cerca de 576 pescadores artesanais de Salvaterra ainda não tinham conseguido acesso aos seus seguros defeso deste ano de 2019. Somente após a instalação de uma Junta Governativa, com a finalidade exclusiva de tratar sobre o seguro defeso, é que a situação está sendo resolvida. Porém, o destino de uma das mais antigas entidades de pescadores do Pará está incerto e nas mãos da justiça, pois a quantidade de procedimentos judiciais é grande e não se sabe ainda quais decisões serão tomadas a partir de agora.
Outros advogados estariam sendo mobilizados para assumirem o caso e, no próximo sábado 30, uma reunião estará ocorrendo, em Salvaterra, onde os pescadores que fazem parte da Colônia devem comparecer para receberem esclarecimentos sobre a situação da Colônia de Pescadores Z-2 de Salvaterra.
Todos os processos a que Célio Paraense responde estariam sendo julgados a revelia, sem nenhuma defesa, inclusive o próprio prédio da entidade estaria para ser leiloado para pagamento de dívidas.
A operação da Polícia Federal em Salvaterra teve o objetivo de cumprir determinação da Justiça Federal, com mandado de prisão, que teve como alvo Celio José Paraense da Silva, 67 anos. Ele foi localizado na sua residência, onde recebeu o comunicado oficial da sua condenação e que teria que acompanhar os policiais federais para Belém, para cumprir a pena estabelecida de Justiça Federal.
Toda situação que envolve a Presidência da entidade tem reflexo direto na vida de seus associados. Devido a isso, cerca de 576 pescadores artesanais de Salvaterra ainda não tinham conseguido acesso aos seus seguros defeso deste ano de 2019. Somente após a instalação de uma Junta Governativa, com a finalidade exclusiva de tratar sobre o seguro defeso, é que a situação está sendo resolvida. Porém, o destino de uma das mais antigas entidades de pescadores do Pará está incerto e nas mãos da justiça, pois a quantidade de procedimentos judiciais é grande e não se sabe ainda quais decisões serão tomadas a partir de agora.
Outros advogados estariam sendo mobilizados para assumirem o caso e, no próximo sábado 30, uma reunião estará ocorrendo, em Salvaterra, onde os pescadores que fazem parte da Colônia devem comparecer para receberem esclarecimentos sobre a situação da Colônia de Pescadores Z-2 de Salvaterra.