Leunildo Pantoja foi preso no Pará, três meses após o crime. Sessão do Tribunal do Júri acontece nesta sexta-feira (22).
Leunildo Pantoja, quando foi preso em janeiro, em comunidade rural no interior do Pará — Foto: Polícia Civil/Divulgação |
A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá agendou para esta sexta-feira (22) o julgamento do taxista Leunildo Câmara Pantoja, de 30 anos, réu confesso pela morte do próprio colega de trabalho Gil Conceição da Silva, em 2018. A vítima foi esfaqueada e atropelada próximo a um motel na capital. Parte da ação foi gravada por câmeras de monitoramento.
O júri foi previsto para iniciar às 8h. Sete testemunhas, além do réu, devem ser ouvidas. Pantoja foi detido no estado do Pará três meses após o crime e, desde então, responde ao crime preso no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público (MP) do Amapá, o crime aconteceu às 5h40 do dia 21 de outubro de 2018, próximo a um motel localizado na Rodovia Duca Serra, na Zona Oeste da capital.
Vítima e suspeito trabalhavam como taxistas e dividiam o mesmo veículo para trabalhar. Para a polícia e para o MP, Pantoja cometeu o crime porque não gostou de Gil ter vendido o táxi.
Nas audiências, o réu confessou ser autor do crime e alegou ter agido em legítima defesa, tese essa sustentada pela defesa.
Em julho, o juiz Antônio José de Menezes entendeu que o réu deveria ir a júri popular após confissão e demais provas, que "são indícios suficientes para a autoria". Ele citou ainda que havia conflitos entre o que alegou o réu e as demais provas nos autos.
Por isso, Pantoja é julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivação fútil e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Crime e localização do suspeito
A investigação da Polícia Civil descreve que, no dia do crime, Pantoja foi até a casa da vítima, que tinha 48 anos, alegando que precisava usar uma máquina de cartão para receber o valor devido por um cliente que havia deixado no motel.
Gil seguiu com Pantoja até o motel, onde foi atacado com vários golpes de faca na cabeça, no pescoço e no peito. A vítima tentou fugir, mas foi atropelada. Câmeras do empreendimento registraram a vítima cambaleando após as facadas e o atentado feito com o veículo. O taxista morreu no local.
O laudo da Polícia Técnico-Científica (Politec) aponta que a causa da morte foi choque hemorrágico provocado pelas facadas.
O júri foi previsto para iniciar às 8h. Sete testemunhas, além do réu, devem ser ouvidas. Pantoja foi detido no estado do Pará três meses após o crime e, desde então, responde ao crime preso no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público (MP) do Amapá, o crime aconteceu às 5h40 do dia 21 de outubro de 2018, próximo a um motel localizado na Rodovia Duca Serra, na Zona Oeste da capital.
Vítima e suspeito trabalhavam como taxistas e dividiam o mesmo veículo para trabalhar. Para a polícia e para o MP, Pantoja cometeu o crime porque não gostou de Gil ter vendido o táxi.
Nas audiências, o réu confessou ser autor do crime e alegou ter agido em legítima defesa, tese essa sustentada pela defesa.
Em julho, o juiz Antônio José de Menezes entendeu que o réu deveria ir a júri popular após confissão e demais provas, que "são indícios suficientes para a autoria". Ele citou ainda que havia conflitos entre o que alegou o réu e as demais provas nos autos.
Por isso, Pantoja é julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivação fútil e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Crime e localização do suspeito
A investigação da Polícia Civil descreve que, no dia do crime, Pantoja foi até a casa da vítima, que tinha 48 anos, alegando que precisava usar uma máquina de cartão para receber o valor devido por um cliente que havia deixado no motel.
Gil seguiu com Pantoja até o motel, onde foi atacado com vários golpes de faca na cabeça, no pescoço e no peito. A vítima tentou fugir, mas foi atropelada. Câmeras do empreendimento registraram a vítima cambaleando após as facadas e o atentado feito com o veículo. O taxista morreu no local.
O laudo da Polícia Técnico-Científica (Politec) aponta que a causa da morte foi choque hemorrágico provocado pelas facadas.
Após o crime, Pantoja foi para o município de Portel, no interior do estado do Pará, onde permaneceu escondido com ajuda de familiares, segundo apurou a polícia. Ele foi preso em janeiro durante a operação "Profanus", realizada pela Polícia Civil do Amapá.
Desde a morte, familiares e amigos do taxista assassinado fizeram manifestações, empunhando cartazes com os apelos "Justiça seja feita" e "A família clama por justiça". Em um dos atos, em forma de agradecimento, eles abraçaram coletivamente os agentes que realizaram a captura do criminoso.
Desde a morte, familiares e amigos do taxista assassinado fizeram manifestações, empunhando cartazes com os apelos "Justiça seja feita" e "A família clama por justiça". Em um dos atos, em forma de agradecimento, eles abraçaram coletivamente os agentes que realizaram a captura do criminoso.
Fonte: G1/AP